Águas de Amor

Águas claras de um rio, mansa paisagem de amor,

Corrente corre em carinho, desaguando serena,

Cascatas e cachoeiras na boca da mata o sabor,

Mata-me a sede banhando-me a alma plena.

Saltos de respingo em colorido do sol pleno,

Qual garoto vindo ás em pressa a mergulhar,

Cortando a água em que nada, tudo sendo,

Saindo delas feliz, quase lhe faltando o ar,

Encontro harmônico da natureza e do sentimento,

Desencontro das folhas e da água pelo cair do vento,

Em borbulha, não bruma, ele quase a se esconder.

Amparando dela os braços em giros lentos,

Perfeita mistura deles naquele momento,

Ela seus beijos bebendo, ele amor a beber.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 18/08/2011
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