UM VULTO DE MULHER

Ontem passando pela escuridão

da noite

vi o reflexo de uma mulher.

Era um vulto macio como veludo,

senti de longe pelo seu aroma,

que era linda,

linda mais do que a passarada,

cantando no arvoredo baixo

sinfonia de amores

para o vulto belo de uma mulher.

Deu-me vontade de correr atrás,

afagá-la da cabeça aos pés,

enroscar-me em seu seus cabelos longos

beijá-la,

acabar com a escuridão

deixar vir devagar

a madrugada

que traz a luz do dia.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 18/08/2011
Reeditado em 23/11/2013
Código do texto: T3167587
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