A delícia do amor
A delícia do amor
(Para a Sandrinha Maya)
Nua, é suavemente emaranhá-la;
Teu gozo, quero alçá-la o véu carnal,
Aquela cana, que é do ardor banal!
Vejo-a, devoro-a... Devoro-te a sala!
Alimento-me a ti, que és do meu peito,
Amo-te, minha fome dos prazeres!
Que és da paixão, devora-me as mulheres;
Sinto-te, com teu corpo do respeito.
Meu sexo, a carne que é da poesia;
Que me pegas o fogo, é de cuidar-me,
Que me desejas o amor, sem alarme
Morde-me o talhe nu, como a luxúria.
Amo-te, meu amor! Amo-te tanto!
Beijo-te; sempre vou amá-la a cama,
Lambe-me as pernas, ó querida dama!
Amo-te; agir-me como o cão do encanto.
Lambe-me; como a Loba dos desejos,
Que és meu amor; quero-te eternamente
Amo; sem morte ao meu lado ardente,
Amo-te tanto, com morte dos pejos.
Se eu seduzir-lhe a forte languidez,
Dos teus amores que já me seduzes
Dentro do teu carinho, as fortes luzes
Quero-te tanto, se és minha mudez.
És do amor à volúpia, minha amada
Beijar-me já choraste o meu carinho,
Sinto-te o teu prazer, vejo-me o ninho!...
Que, ao vulcão como a lira enamorada.
Autor:Lucas Munhoz 18/08/2011
(Poema dedicado ao meu dengo Sandrinha Maya)