Amor do mundo novo
O amor que impera o novo mundo,
é coberto de farsas iludidas;
Flertam-se ao consolo profundo,
O desejo enforca-as padescidas.
É que em todo grão de prudência,
mais vale a sobra por contraste;
Ou se rende a alma de decência,
Ou se perde a carne quando amaste?
A face bafeja a vulúpia da desgraça,
Os olhos desbotam as fibras do caminho,
A liberdade comrrope-os de graça!
E o amor, permanece sozinho?...
Trocam-se a fama pelo desperdício,
a honra por qualquer moeda colorida;
A fé, pelo temor, avareza, e delírio,
E segue o barco, da triste partida!...