O POETA DA NOITE

Com minhas músicas, entrava na multidão,
tentando levar entre tantos, minha poesia,
notava que muitos, não me davam atenção,
mas sentia me bem, o sentimento descobria.

Junto das músicas, ia enviando uma ilusão,
jogando para fora, o que lá denhtro havia,
e soltava para eles, através de uma canção,
mesmo sabendo, que pra mim mesmo, mentia.

Nas notas tristes, que enviava meu violão,
notei que meus tristes olhos, ninguém via,
quando minha voz soltava a palavra solidão,
não notavam que chorava, aquela melodia.

Lembro, o quanto tremeu a minha mão,
manti a voz e instrumento com harmonia,
depois, sozinho, na noite, na escuridão,
sonhando com ela,feliz da vida, dormia...




GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 17/08/2011
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