Um coração dentro da noite...

Esquálidas luas povoam o céu.

A noite está escura. Estrelas sumiram.

Não há mariposas nem há vaga-lumes.

- Saudade dos velhos lampiões...

Onde foi o Passado?... Haverá um Futuro?...

O Presente escapa como água na mão.

Incertezas povoam a escuridão.

Quietude. Nem eco responde possíveis canções...

Arrependimentos se aproximam... e vão...

O que resta? O grande Nada que assombra

Os momentos vazios. As recordações...

A noite está escura. E a alma vazia.

Lagrimas foram a lugares distantes

Procurando Alguém...

Da rosa ficaram apenas espinhos.

Nada busco. Nada quero. E nada espero...

De repente

No escuro da noite escura e sombria

Acende-se a Lua

Em todo o esplendor!

Está despida... Bela e nua,

Tranparente, esvoaçante,

Tão vulnerável como um coração que está só...

Como são frágeis aqueles que amam!...

A alma é enferma e o corpo definha.

O amor dói...

Mas no meio de toda a escuridão e do vazio

É ele, o Amor, “quem acende a Lua...”

E faz brilhar luz Nos velhos lampiões

Onde se encontravam olhos que o Amor consumia...

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Poema de Esperança postado por Val.

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 17/08/2011
Reeditado em 17/08/2011
Código do texto: T3164608
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