Um coração dentro da noite...
Esquálidas luas povoam o céu.
A noite está escura. Estrelas sumiram.
Não há mariposas nem há vaga-lumes.
- Saudade dos velhos lampiões...
Onde foi o Passado?... Haverá um Futuro?...
O Presente escapa como água na mão.
Incertezas povoam a escuridão.
Quietude. Nem eco responde possíveis canções...
Arrependimentos se aproximam... e vão...
O que resta? O grande Nada que assombra
Os momentos vazios. As recordações...
A noite está escura. E a alma vazia.
Lagrimas foram a lugares distantes
Procurando Alguém...
Da rosa ficaram apenas espinhos.
Nada busco. Nada quero. E nada espero...
De repente
No escuro da noite escura e sombria
Acende-se a Lua
Em todo o esplendor!
Está despida... Bela e nua,
Tranparente, esvoaçante,
Tão vulnerável como um coração que está só...
Como são frágeis aqueles que amam!...
A alma é enferma e o corpo definha.
O amor dói...
Mas no meio de toda a escuridão e do vazio
É ele, o Amor, “quem acende a Lua...”
E faz brilhar luz Nos velhos lampiões
Onde se encontravam olhos que o Amor consumia...
.........................................................
Poema de Esperança postado por Val.