Amor selvagem

Se tuas unhas rasgam-me a carne

Fera sedenta de amor que tu és

Não há amor que sacie tua sede

A não ser o meu, jogado a teus pés

Loba selvagem, sedenta de sexo

Ataca-me, derruba-me e me come

Fêmea no cio, fala coisas sem nexo

Faz questão que seja eu o teu homem

Então entrego-me, fingindo domínio

Como presa prestes do fim

Sem reação, entrego-me a ti

Não tenho medo do teu extermínio

Tudo o que quero é você toda em mim

Enquanto és minha não saio daqui.

Luis Roggia
Enviado por Luis Roggia em 16/08/2011
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