Vaguei

O adeus foi o que restou , deixando a boca áspera em desalinho

Me prendi na força de um desespero, me corte,i me joguei, me refiz

Vaguei construindo versus fazendo rimas, entoando melodias;

Na musica do meu coração soa sua canção

Bate forte as cordas de um vilão com sonoridade já vencidas pelo tempo

No mistério do momento da intriga do nosso fim

Me joguei mais uma vez no botequim e me dopei de emoção

Refiz letras poemas e sonetos

Quase sempre em desespero de um amor marginal sem igual

Navegando na solidão da minha plena ausência

Vaguei morri, me ergui

Nasci do que restou

O que me fez ser o que sou...

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 16/08/2011
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