Pelo acaso dos Estros

De repente,

O sol adormece na linha do horizonte,

Instaurando a palavra reverenciando

O dia grafado no papiro,

E em versos...

Traz a noite e teus mistérios do além viajar!

Por linhas nunca dantes percorridas,

Hasteio aos ventos meu verbo,

Enfeitado de codinomes, baluartes de um sonho

Erguido em castelos áureos,

Frutos onipresentes ao âmago!

Nas belas e virgens folhas brancas,

O amor acontece e renasce a todo o instante,

Revelando pela alma ilhas e beijos,

Maculados na essência do ser,

Insinuados no prata luar!

Pelo acaso dos estros,

A trilha ganha vida, tenras utopias

Divagam com maestria o sangrar a centelha,

Semeada no ventre, no peito instigante,

Na bela de todos os jardins!

Auber Fioravante Júnior

13/08/2011

Porto Alegre - RS