Amor bandido

Sou réu confesso desse amor

Julgado, jurado, condenado a morrer de amar, desse amor.

A passar todos os dias de minha vida com você.

Se me queres, ao meu lado!

Se não, do lado esquerdo do peito!

Depois da revelação de meus olhos com longa pena a cumprir.

Tenha pena, não posso tanto tempo.

Devolva-me as chaves, me dê uma chance.

Ao menos uma condicional

Diz que vai pensar, imponha condições.

De dia fico preso às lembranças

E nas seguidas noites condicionais,

Um habeas corpus para os corpos se abrirem.

Tenha pena, prenda se a mim, liberte-me.

Pode arbitrar delegar e até policiar, eu aceito.

Pois meu amor bandido.

Gosta de estar preso às suas algemas.

Luiz Brandão
Enviado por Luiz Brandão em 15/08/2011
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