Nossa madrugada
Na frágil alegria que moro,
Às vezes grito, as vezes choro.
Nos teus gestos na madrugada
Eu casta, ou impura ou simplesmente nada.
Chega a alvorada
Encontra-me perdida nos teus abraços.
Meu coração que se perdeu,
Em lágrimas desata todos os laços...
Tu me deste o teu amor
E eu não encontrei a primavera,
Por viver aquele amor, antiga quimera.
Que um dia eu sinta amor por ti,
Como eterno fosse!
Fazendo nossa madrugada um momento doce...