chegança

dá-me tua mão

de noite,

pra qu’eu não sinta o açoite

da tua ausência

dá-me teu beijo quente

de dia,

para qu’eu não sinta a agonia

da minha boca seca

dá-me teu abraço

agora,

para qu’eu não vá embora

achando que não devia

ter chegado

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 14/08/2011
Código do texto: T3160466
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