Pedras solitarias
Quisera alcançar o sol, inesperadamente só
Com o sal escoando na vida de pó
Caminhado, contando pedras solitárias
Zombando da vida sorrindo, cantando,
Colorindo sem cor paisagens hilárias
Trazer nas mãos a sensibilidade desconhecida
Sentir das floradas os sussurros da amada
Encontrar artimanhas das manhãs inibidas
Arpejos sonoros sem volta, sem vidas
Onde esta as garras prisioneiras,
Das virgens, brancas, solteiras,
Soleiras de sombras na varanda
Pomares de seios, donzela amada