Impossibilidades
Sonia Rita Sancio Lóra
Quis ser Lua um dia, mas sou gente.
O tempo foi embora e me deixou
Vendo os luares do lado de fora...
Quis ser nuvens de algodão
De gotas que caíssem sobre mim
Perguntei ao céu e não vi ninguém...
Quis descobrir amor nas pessoas...
Mas com tantos desenganos, como posso?
Nem imaginei que não deveria!
Quis ouvir os sons das flores
Sonhos em forma de cantos suaves
E rumores de pensamentos eu escutei.
Quis ver a primavera, mas veio chuva
Que da minha janela eu vejo sempre
E desfolhou meu jardim inteiro...
A lua fechou-se em segredos
O tempo carregou as minhas nuvens
Os desenganos permaneceram.
Flores nem sempre emitem sons
E cantos... Somente os meus ficaram.
Imagem Google
(versão original de 2008 - revisada)
Sonia Rita Sancio Lóra
Quis ser Lua um dia, mas sou gente.
O tempo foi embora e me deixou
Vendo os luares do lado de fora...
Quis ser nuvens de algodão
De gotas que caíssem sobre mim
Perguntei ao céu e não vi ninguém...
Quis descobrir amor nas pessoas...
Mas com tantos desenganos, como posso?
Nem imaginei que não deveria!
Quis ouvir os sons das flores
Sonhos em forma de cantos suaves
E rumores de pensamentos eu escutei.
Quis ver a primavera, mas veio chuva
Que da minha janela eu vejo sempre
E desfolhou meu jardim inteiro...
A lua fechou-se em segredos
O tempo carregou as minhas nuvens
Os desenganos permaneceram.
Flores nem sempre emitem sons
E cantos... Somente os meus ficaram.
Imagem Google
(versão original de 2008 - revisada)