ENTARDECER DE UM SOLITÁRIO AMOR

Entardeceu, e entre as brumas do inverno, a minha alma sofre silenciosamente.

Tão triste e solitário o meu amor suplicou.

Suplicou entre o crepúsculo amargurado, as feridas desse sentimento que ainda não cicatrizou.

De que um dia estivera a felicidade, e agora apenas a penumbra da solidão me acompanha.

Desiludido, as lembranças machucam profundamente, o meu viver.

Da orquestra tocando a nossa melodia, e você murmurrando as mais belas e infinitas juras.

Juras que eternizaram o nosso amor.

Olhando entre o horizonte, sozinho, os meus pensamentos tentam, te esquecer.

Esquecer de que um dia, fiz parte de teus desejos, teus devaneios, e de teus ocultos segredos.

Vai entardecendo, e a angústia domina a minha esperança.

De que um dia reviva em teus braços, esse amor, que ainda não pereceu.

E cada lágrima que cai de meus olhos, a saudade aumenta a dor de não lhe ter neste momento.

Entardeceu, e entre a mais copiosa e profunda balada chorei.

De desamor, a solidão perene em meus sentimentos.

E olhando esse entardecer, solitário contento- me, com suas lembranças.

E através de meus olhos a virtude de lhe ter, entre os meus afagos, os meus carinhos, é apenas utopia.

Utopia de um amor, que não foi preenchido, quando estava ao meu lado, compartilhando as mais inocentes e puras fantasias.

E neste momento, contemplo solitário esse entardecer.

Que me trouxe saudades, de um dia, o passado representou o nosso amor.

E agora só as marcas me machucam profundamente.

Nesse entardecer, que jamais esquecerei.

Albatroz Solitário

Albatroz Solitário
Enviado por Albatroz Solitário em 13/08/2011
Código do texto: T3157653
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