Equestre Solitário
Vejo a paisagem, gramas e sol que arde a pele.
Vejo o petróleo expelir da terra árida.
E quem vem ao combate dos índios coiotes,
Cansados, idosos e covardes?
A história se repete com o futuro que não está presente.
E quem sente a semente entre o ventre
Tem a maior riqueza que foi relatada!
Vejo tudo, pois sou equestre solitário.
E estou tão cansado de tentar amar ou ser amado
Por isso sigo com meu cavalo andando nesse campo árido.
E eu vejo o seu rosto surgindo num estábulo
Em seu pônei prateado e o seu sorriso encantado!
Quem foi que esculpiu o seu rosto?
Eu a saldo e sigo com meu cavalo
Pois sou o equestre solitário!
Carlos Atelson, 28/02/11