A Alma do Meu Pai

Enfeitei um vasinho, dando adeus,

Coloquei flores brancas em volta,

As Reguei com choro, dizendo a Deus:

Há de germinar na nuvem que é horta!

Plantou no ventre da mãe seis sementes,

Só uma não vingou, secou bem nova,

As outras floresceram saudáveis e contentes!

A vida é jardim que sempre se renova!

Minha mãe natureza se pôs a chorar,

Com as pétalas dele nas mãos, em vosso lar...

Abracei mãe Maria, afaguei o choro dela,

E Disse: Ele agora é alma no vaso da vossa janela!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 12/08/2011
Reeditado em 14/08/2011
Código do texto: T3156009
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