A Alma do Meu Pai
Enfeitei um vasinho, dando adeus,
Coloquei flores brancas em volta,
As Reguei com choro, dizendo a Deus:
Há de germinar na nuvem que é horta!
Plantou no ventre da mãe seis sementes,
Só uma não vingou, secou bem nova,
As outras floresceram saudáveis e contentes!
A vida é jardim que sempre se renova!
Minha mãe natureza se pôs a chorar,
Com as pétalas dele nas mãos, em vosso lar...
Abracei mãe Maria, afaguei o choro dela,
E Disse: Ele agora é alma no vaso da vossa janela!