RETALHOS
Refaço-me em retalhos...
E pergunto-me sempre no desejo
De ouvir o que o coração quer.
A verdade dói e os olhos fogem
Do que eu mesma provoquei,
Permitindo que o mundo
Me machucasse sem dó de mim.
Então me perguntas:
Até quanto tu te amas, mulher?
Não te envergonhas de buscar a dor?
Até onde achas que mereces ser punida?
Perdeste o prazer da vida,
Não te mates por nada e sem nada...
Costura teu rosto, borda tua alma,
Colore teu futuro, dê razão para a vida!
Nada se perde, nem os retalhos...
Tudo se transforma e se reconstrói
Se há uma alma escondida
Entre sonhos e fantasias...
Assim encontra-se uma nova saída,
Nessa costura da própria vida.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso
Refaço-me em retalhos...
E pergunto-me sempre no desejo
De ouvir o que o coração quer.
A verdade dói e os olhos fogem
Do que eu mesma provoquei,
Permitindo que o mundo
Me machucasse sem dó de mim.
Então me perguntas:
Até quanto tu te amas, mulher?
Não te envergonhas de buscar a dor?
Até onde achas que mereces ser punida?
Perdeste o prazer da vida,
Não te mates por nada e sem nada...
Costura teu rosto, borda tua alma,
Colore teu futuro, dê razão para a vida!
Nada se perde, nem os retalhos...
Tudo se transforma e se reconstrói
Se há uma alma escondida
Entre sonhos e fantasias...
Assim encontra-se uma nova saída,
Nessa costura da própria vida.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso