Sombras
A minha vida foi sombra sem ter sido,
Neblina da manhã, que nunca amanheceu...
Apenas o orvalho em relva fina,
Molhou-se nos meus olhos e desapareceu...
O sol dos sonhos meus, em chama ardeu-se,
O amor ao coração se recolheu...
Depois de o maltratarem ainda chora,
O quanto não sentiu o que perdeu...
Ò sino da minha alma,
Por quem chamas?
Há flores nas capelas e nos jardins...!
Perfuma a esperança,
É primavera !
Felicidade,
Que chegou, enfim!