Do que é que eu tenho medo
Tenho medo de pecar no meu encanto,
Pois, encantado me sinto açoitado,
E pranteado em qualquer canto.
Na empolgação da emoção
A explodir no coração
De poeta desajeitado.
E por estar emocionado
Às vezes cometo pecado
Ao errar no mais sagrado
Ato de um falar enferrujado.
Por ignorar a sabedoria e por dizer
O que não sei; e sabedor do desprazer
Que a dor pode trazer em mazela de poesia
E por acontecer de dizer aquilo que não queria.
Então peço ao leitor o seu perdão.
O Clarim da Paz