Zelo

Te guardo dentro de mim com tanto carinho

Que por vezes te percebo comodamente dormindo,

Nem respiro para não te despertar o sono,

Até ti faço belo sonhos e te canto hinos

Que os anjo me ensinaram para poder tie ninar.

Te guardo como flor, bela e frágil

E até não permito, embora precises, talvez,

Que borboletas ti pousem nas pétalas,

Suguem teu nectar, como a te beijar,

Meu amor egoísta grita: Este nectar é meu.

Trancei, paciente, cordas de nuvens,

Depois as tingi cor do ocaso, sol poente,

Fiz assim uma rêde, tão fina e tão leve

Que a mais leve brisa te embala sorrindo.

Sussurrando canções que ensinei o vento cantar.

Te guardo dentro de mim com tanto carinho

Que até pedi para o meu coração bater de mansinho

Caso queiras, deitada em meu peito, dormir e sonhar.

E a noite? Quando velo teu sono? Dormes sorrindo.

E um raio de luar mais ousado, pela janela entrando

Te cubro depressa por que esse corpo só eu posso olhar.

Ah! Como ti guardo dentro de mim!

É tanto meu zelo que deitei o arco-iris

Por onde passas para que não sujes os pés

É tanto meu amor, querida, que tudo isto ainda é pouco.

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 09/08/2011
Reeditado em 01/03/2012
Código do texto: T3149155