Voltando ao Dezembro
Páginas de uma história levada ao vento, passageira, marcante , componente de meu ser.
Sinto um enorme febril dentro de meu corpo solitário, preso em uma alma a qual não há sentido.
Construo uma nova alma a cada dia, caminhos tortos são traçados diante a falsos trilhos.
O mundo desmorona em minha mente e meus pés não encostam mais na superfície, falta sustentação.
e então procuro uma saída que restaure minhas cicatrizes, retorno ao tempo onde você eras tudo o que eu via, tocava, falava, razão do amanha.
Eternamente te guardarei em minha memória, tendo você tão perto de mim, mesmo sendo uma ilusão.
esta é a maneira mais facil de manter-me.
Conforto-me por segundos e então caio em sono profundo, fechando meus olhos tentando apagar o sofrimento do nosso adeus.
Ao acordar dificilmente me reconheço.
razão?, felicidade?, sentimento?
nada sei sobre seus signifcados, a única coisa que me resta é teu nome, teu rosto em minha lembrança a qual grita sem rumo, incansavelmente.
Calo-me por fora e ao recordar- me de ti, volto ao tempo onde era feliz e sabia o significado da real vivencia.