Introspecção

EM 12 DE JUNHO ME CONVENÇO.

NÃO HÁ LÁGRIMAS PARA O LENÇO.

DENTRO ESSE UNIVERSO IMENSO.

QUE POSSA FERIR, AGORA, O QUE PENSO.

QUANTO ÀS SITUAÇÕES SANGUINÁRIAS.

MUITAS VEZES, DE FORMA ARBITRÁRIA.

TORNOU-SE A ESTA, IGUALITÁRIA.

A CADA GOLFADA MONETÁRIA.

EMBORA HÁ FIGURA INTRUSA.

QUE MOSTRA COISA OBTUSA.

QUE ALERTA, LOGO QUE ACUSA.

CALÇAS QUE O SENSO SEMPRE USA.

MUITOS QUERIAM, DISSO USUFRUIR.

DEIXAR SEUS CORPOS, NISSO DILUIR.

NÃO HAVERIA NADA A CONCLUIR.

SOMENTE AS AGRURAS À EXCLUIR.

SEJA, ENTÃO, ISSO, MAIS UMA LIÇÃO.

UM CORPO VIVO EM EBOLIÇÃO.

VEVENCIANDO A MAIS PURA COSNTRUÇÃO.

NOS ALICERCES ÍNGREMES DA INTROSPECÇÃO.

INTROSPECÇÃO VIÚVA FILHA DAS ANELAS.

NOS SONHOS DISTINTOS DAS CINDERELAS.

TRAGOU O SEXTO SENTIDO DA CANELA.

SEM FERIDA ALGUMA OU SEGUELA.

DEPOIS DE UM TEMPO EM MILITÂNCIA.

SOERGUI DEBALDE ÀS JACTÂNCIAS.

EMBORA FORTES SEGUEM AS RELUTÂNCIAS.

NÃO QUERO AUFERIR AS SUBSTÂNCIAS.

NA DOR AGUDA DE UM CARDÍACO.

SOFRÍ NA PELE IGUAL MANÍACO.

COMO SOTHELEM, O AUSTRÍACO.

NÃO CREIO UM GOLE NO ZODÍACO.

NÃO TENHO MAIS O PÁLIDO DE VELÓRIO.

EMBORA NÃO PAREÇA MUITO NOTÓRIO.

HÁ TEMPOS PERDI O SELO DO SIMPLÓRIO.

FICOU PRÁ TRÁS O MUNDO ILUSÓRIO.

DO QUARTO, QUINTO AO SEXTO

ANOS INSERIDO NO CONTEXTO.

NÃO ESCONDO DE NENHUM PRETEXTO.

O NOVO CONTEÚDO DESSE TEXTO.

NESSA SEQUÊNCIAÇÃO NUMÉRICA.

NUMA VISÃO AMPLA, PERIFÉRICA.

VI-ME, DE FORMA ÚNICA, CADAVÉRICA.

NAS ESMAS CAMADAS ATMOSFÉRICAS.

SEMPRE PRESO A ESSE DESCONEXO.

NA VERACIDADE INSANA DESSE SEXO.

NAS MISTURAS LOUCAS DO REFLEXO.

PERCEBO EM MIM, UM SER COMPLEXO