Amor em rotina

Flutuando na imensidão,

De um oceano de silencio e só.

Olhando o passar dos dias.

Esperando o que, não se sabe.

Decorando o percurso do sol e da lua,

Na monotonia de um dia após o outro.

E de repente aparece alguém.

Um amor à primeira vista.

Devolvendo novamente o ar ao peito,

A cor aos olhos,

O chão aos pés,

Mas junto com o amor,

Nasce também um medo.

Medo de voltar à monotonia.

De não ter mais com quem contar.

Pra quem dizer como foi o dia,

Ou o quanto está cansado.

Um abrigo,

Um refúgio,

Até que, de tanto sentir esse medo,

O destino e o tempo,

O tornam real.

E aquele amor que era tão lindo,

Puro e inocente,

Quebra-se em milhões de pedaços.

Levando-o de volta ao mar de silencio.

Mais agora com uma dor maior,

Pois já se sabe que poderia ser diferente,

Mais simplesmente não é.

Perde-se de novo,

O chão, a cor, o ar.

É quando se promete a si mesmo

Que nunca mais ira amar

Até que então...

... Flutuando na imensidão,

De um oceano de silencio e só.

Olhando o passar dos dias.

Esperando o que, não se sabe.

Decorando o percurso do sol e da lua,

Na monotonia de um dia após o outro.

E de repente aparece alguém.

Um amor à primeira vista.

D Mork
Enviado por D Mork em 07/08/2011
Código do texto: T3145808
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