DOENTE DE AMOR
Estou doente, muito doente...
Minhas pernas andam trêmulas
Meu corpo está fervente
Morreu o meu amor
E junto com ele morreu a poesia
Agora só restaram noites de horror
Em que vago como demente
Sem saber se volto ou sigo em frente.
Estou doente, muito doente...
Não ouço mais as nossas músicas
Não consigo mais ler os versos dele
Sobraram algumas lembranças únicas
De um amor vivido alucinadamente
Não sei se afogo as lembranças nas lágrimas
Ou permito que tomem conta de mim.
Estou doente, quase perto do fim...
Diga-me doutor o remédio
Que afaste essas lembranças de mim.
Ou mato esse amor dentro do peito
Ou morro de amor de qualquer jeito.
Estou doente, muito doente...
E agora não há o que fazer
Então procuro um remetente
Que leve essas palavras ao meu bem querer.