Amores Intimos

Vês, o que sobrou então de tua velha morada

A não ser os restos fracos

Desta paixão mal acabada.

Não percebes que o tempo passou?

Por que te prendes ainda a tua amada

Que partindo jamais te amou.

Levanta-te, já basta agora de ser um homem fraco

Esperam-te o calor de novos braços

O tremor de novos lábios

E tu ai largado,

A beber por aguas passadas.

Procure nos olhares

Nas vozes sutis, que sussurram

Veludosas, em teus ouvidos.

Abra teus olhos para novo perigo

Que o amor sempre trás consigo uma arma fatal.

Erga teus ombros e a tua confiança

Que se tem ainda nesta vida esperança

Convide nova moça para esta dança

Que desembalada se chama Amor.

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Perdoem-me pela falta de criatividade no titulo.

Caroline Mello
Enviado por Caroline Mello em 06/08/2011
Código do texto: T3144019