Quinto dos infernos



E aí estou pensando agora
Que está chegando a hora
De eu me aprochegar pro boteco
Portando a minha carteira
Num dos bolsos da gibeira
Do lado direito do jaleco

Pra espantar os mal olhares
Mandando para os ares
A alegria de viver
Uma cachaçita no mas
Pelas lembranças que me traz
O meu lindo arvorecer

A espera de um grande amor
Que seja um broto de flor
Uma bela um grande feito
Com uma aura bem florida
Para que me estimule a vida
E aqueça bem o meu peito

Porque se não não dá não
Tenho um pobre coração
Que está pedindo socorro
A tudo eu me proponho
Se eu não realizar o meu sonho
É com certeza que eu morro

Com um turbilhão de amarguras
Quero subir as alturas
Mesmo sem perder o juízo
O meu anjo não me abandona
Quero encontrar a minha dona
Pra viver no paraíso

Mas eu sei que encontro ela
Num bairro nobre ou favela
Pra me aquecer nos invernos
O paraíso é uma beleza
Quero mandar a tristeza
Lá pro quinto dos infernos.

Escrito as 12:01 hrs., de k06/08/2011 por
Vainer Ávila

 
NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 06/08/2011
Código do texto: T3143001