Q U EM S A B E ?

Quem sabe hoje, amanhã, um dia talvez,

Assim como assistia no passado,

Quem sabe possa eu ter a alegria merecida,

De ver-te novamente ao meu lado

Quem sabe em vez de toda essa tristeza,

Outro arco-íris do amor possa surgir,

Quem sabe a beleza das cores refletidas,

Faça acontecer um novo ser dentro de mim

Quem sabe o sorriso e o canto lírico,

Realce de volta o meu prazer,

Quem sabe meus versos sejam prolíficos,

Quando lidos, certamente, por você

Quem sabe a voz que calava a emoção,

Nos instantes em que me fazias carinho,

Quem sabe possa o teu coração,

Perceber que o meu meu, ainda hoje, vive sozinho

Quem sabe algum lampejo de saudade,

Apenas um pouquinho... de mim, possas lembrar,

Quem sabe num despertar da verdade,

Teu corpo num “frisson” de amor e felicidade, te faças voltar,

Quem sabe o perdão,

Os erros cometidos sem alarde,

Quem sabe a razão de não nos termos mais,

Seja só uma questão de mera vaidade,

Quem sabe nesta busca incansável,

Com a mente e o corpo borbulhando de saudades,

E a vida sob o domínio do império da emoção,

Teus olhos dentro dos meus, possam redescobrir infinitamente, a grandeza de nossa união.

Paullo Carneiro
Enviado por Paullo Carneiro em 06/08/2011
Reeditado em 03/10/2011
Código do texto: T3142540
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