Tudo o que me sobra



Para o lixo com tudo o que me sobra
O supérfluo e tudo mais que me é inútil
Para a minha vida quero aquilo que faça sentido
O que realmente importa

Chega de insegurança insensata
De não agir querendo o que eu quero
De fingir gostar do que eu não gosto
De amar o que eu não amo

Para na manhã que vai chegar dar espaço
Ao passarinho azul que cantarola
A cantiga da vida plena
Cujas asas revolvem o vento da felicidade

No âmbito de poucas certezas
Você é a mais certa delas
Da qual não tenho dúvida
Da qual não me desvio

É no seu amor alado
Em vôo rasante no cortejo dos amantes
Que quero desfrutar do banquete da vida
Por isso, cola tua alma no meu corpo