Distante, distante.

Adeus, querida.

O que nos resta é a distância.

Às vezes o fazer valer a pena custa o sofrer.

Antes, a distância era tão perto, quase de um amigo.

Hoje, tão longe, necessário como o tempo-esquecimento

(e o sono que não chega).

distantedistantedistante

Mas vou devagar, pervagando pelo caminho.

O que é um beijo atirado ao léu, senão, após a noite, um vazio,

um espaço, um céu sem estrelas?

É tempo de distância e, se necessário, solidão, brisa, mar e voo.

Distante e cada vez mais distante, distante.

Gabriel Furquim
Enviado por Gabriel Furquim em 05/08/2011
Código do texto: T3142124
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