Afrodisíaco

Impunemente passeia ao redor do lirismo
Esse altruísmo de querer tanto bem.
Sei que no final daquele devaneio
Há uma vontade de despertar para o realismo.
Quem disse que a verdade mata ou atrofia?
No fim daquela alameda de sonhos
Há tanta vida,
E quem duvida, que há tesão também?
Impunemente passeia ao redor do cérebro
Essa sensação afrodisíaca do desejo.
Ao acordar não me desfaleça
E conserve onírico esse beijo...


Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 05/08/2011
Reeditado em 05/08/2011
Código do texto: T3142045
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.