Afrodisíaco
Impunemente passeia ao redor do lirismo
Esse altruísmo de querer tanto bem.
Sei que no final daquele devaneio
Há uma vontade de despertar para o realismo.
Quem disse que a verdade mata ou atrofia?
No fim daquela alameda de sonhos
Há tanta vida,
E quem duvida, que há tesão também?
Impunemente passeia ao redor do cérebro
Essa sensação afrodisíaca do desejo.
Ao acordar não me desfaleça
E conserve onírico esse beijo...