INFINDO

vejo-me infindo,

dos mais ternos desejos,

dos mais sensatos devaneios,

no doce seio da imensa gratidão.

Vejo-me infindo,

no infinito amor que sinto,

diáfano e longo sentimento,

na epígrafe destemida.

Ó insondável paixão rutilante,

tenazmente exemplar ao meu coração,

entoa a alma que sonha,

como lábaro de eterno bálsamo e esplendor

Castro Antares
Enviado por Castro Antares em 05/08/2011
Código do texto: T3141928
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