INFINDO
vejo-me infindo,
dos mais ternos desejos,
dos mais sensatos devaneios,
no doce seio da imensa gratidão.
Vejo-me infindo,
no infinito amor que sinto,
diáfano e longo sentimento,
na epígrafe destemida.
Ó insondável paixão rutilante,
tenazmente exemplar ao meu coração,
entoa a alma que sonha,
como lábaro de eterno bálsamo e esplendor