O Poeta dos Sonhos

Trago no peito a dor encarcerada

A tênue Luz do meu insaciável desejo

Em meu ventre, o nascer da aurora

Entre minhas mãos, os leves fios dourados

Que o Sol me ofereceu, enamorando-se

Pela linda Lua, misteriosa e enganadora

Entre a prisão dos insanos, tão aflitos

Dos apaixonados, que sempre se declaram

Entre olhares meigos, caricias e promessas

A noite é apenas o começo dos poemas

Entre corpos suados, deveras cansados

Trago as cores, desalinhadas em leito

Entre lençóis brancos e escorregadios

Como o amor, que sempre se apressa

Entre rios e mares nunca antes navegados

Sedentos de outras noites, outras paragens

Onde a musa e pintor, são apenas uma tela

Nesse esboço, em linhas desenhadas a frio

Que a noite cobre com densa madrugada

Eu apenas sou a triste chuva que te refresca

Que sacia meus lábios sedentos de teus beijos

Entre os sonhos, entre o céu e a terra e a poesia

Jamais deixarei de sonhar no amor sendo eu, o poeta.

Betimartins
Enviado por Betimartins em 05/08/2011
Código do texto: T3141491
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