SUA ROUPA JUSTA

De minha cabana amarela
recordando de mim e dela,
ao ver o vôo do gavião...
Da nuvem branca no céu,
das letras nesse papel,
escrevendo a palavra não...

Saudade, que as vezes estraga,
mas é um fogo que se apaga,
quando canto uma canção...
O quanto isso me custa?
Ao lembrar sua roupa justa,
não preciso afinar o violão...

È na vida, grande enpecilho,
que as vezes tira o brilho,
fica embaçada minha visão...
Ai. Mas como tanto queria
escrever uma outra poesia,
que não falasse em solidão...

Mas sei, que nossa vida anda,
tem o ritmo de uma ciranda
como...Bate um coração...
Do meu sonho,  é a condessa,
que mora em minha cabeça,
não me maltrata, essa ilusão....
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 04/08/2011
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