Seria saudade então?
Se amar é mar, quem não sabe nadar?
Sem remos, sem velas, enfim, naufragar...
A correnteza que te leva às praias
Pernas que não conseguem andar
E atravessar essa areia sem sal
Nesta noite que não lhe deixa olhar
Através da fumaça que formou-se com
Escombros das tempestades, então...
Nas estrelas que não ferem mais
Com cicatrizes que nunca irão curar.
Eu espero que estejas lá
De braços abertos a me abraçar
Onde os gigantes não podem alcançar
E as flechas jamais tomarão
O caminho de nossa canção
Enquanto estas bocas disserem
O que queremos ouvir
Para continuar a sonhar...