Filhos da descontração
elisasantos
A distância foi a ponte que fez-me passar cabisbaixa,
Refletindo as muitas luas, que vezes minhas, vezes tuas
Habitaram as madrugadas em que o relógio, réu confesso
Por limitar fantasias legou-nos a solidão.
Que só tenha noites! Quero um ano luz na tua presença!
Onde no meu vazio pedaço...
Teu olhar evolua em avalanche no meu ser,
Ébrio e transbordante em vinho.
E como veste derradeira, fazer o presente.
Velejar sonetos murmurados no teu rosto!
Reencarando em versos... Num país onde os relógios surdos,
estivesem a copular com a penumbra.
Gerando filhos da descontração.
elisasantos
A distância foi a ponte que fez-me passar cabisbaixa,
Refletindo as muitas luas, que vezes minhas, vezes tuas
Habitaram as madrugadas em que o relógio, réu confesso
Por limitar fantasias legou-nos a solidão.
Que só tenha noites! Quero um ano luz na tua presença!
Onde no meu vazio pedaço...
Teu olhar evolua em avalanche no meu ser,
Ébrio e transbordante em vinho.
E como veste derradeira, fazer o presente.
Velejar sonetos murmurados no teu rosto!
Reencarando em versos... Num país onde os relógios surdos,
estivesem a copular com a penumbra.
Gerando filhos da descontração.