MANTO CELESTE

Luar inconstante,

lua de longas e esguias tranças,

ó doce lábio de açucena,

à noite... O luar acena-me.

Ó rútila estrela amante,

dileta amiga de cintilar constante,

diva de olhar penetrante,

amar quero-te como antes.

Solene regato de amor eterno,

tão bela relva verdejante,

ninfa e lírica natureza,

que resplandece toda beleza.

Leve manto cobre-te a tez,

orvalho no chão debruçado,

singelo sonho de meu luar,

que outrora me faz amar.

Tão celeste céu imaculado,

suave balsama de linda flor,

quero sempre em toda vida,

admirar teu esplendor...

Castro Antares
Enviado por Castro Antares em 03/08/2011
Código do texto: T3137966
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