Entre o céu...
Entre o céu...
Entorpecido debruço-me
Sobre o frágil corrimão
Deste alpendre em abandono
Sentimentos envoltos em emoção.
Antes luzes e o som inebriante
Invadiam este cenário hoje lubrigue,
Os sonhos invadiam almas infantis
Que ao doce ritmo se entregavam.
Entre o céu e os devaneios...
Navegavam ideais de felicidade
Que neste alpendre já não é...
Em adultos abrigaram-se as crianças.