POESIA DE AMOR

Você é a minha luz...

Dei-te a taça onírica

Que em frêmito nos conduziu ao impudor.

Gole de vinho suave da tua boca

Onde o silêncio das palavras

Fez arder o côncavo/convexo dos nossos corpos.

Entrelaçados...

Soltos os desejos da carne

Noite mais longa do ano

Solstício no meu coração – o beijo que me toca os lábios

Liberta a volúpia ...

Trago-te vinho para brindar

Trago-te o meu amor – poeira de estrelas Mintaka/Alnilam/Alnitak

Entre meios/enleios/enlevo

No relevo do tapete - resquícios

De outros mundos medievais brilham nos teus olhos

Luminescências

E na tua boca - a fonte/ amor

Em teus suaves ou profundos beijos.