Das mulheres e seus aviões.

Aqueles e aquelas que dão azo e asas à liberdade do homem. Sem este fico sem chão, ou fico no chão. Avião teu, avião eu. Fui jovem, meu mirim.

Amei meu amor, amei 14-bis aquela mulher, aquela garota, amaste, amaram, amei sim.

Quiseram-me abrupto, sem podê-lo; fui um aprendiz de aviador, fui mestre e um isqueiro. Escolar e obreiro.

O meu aeroplano é avião à guarda dos teus manches em liberdade. Não sei convergir em outros, e na curva me encurvo.

Colocaram fogo nestas tuas pás? Enfeitiçaram-te a bobina do motor, nobre? Sua caixa preta é tão branca, vermelha a rodar incendiários cabelos pelo vento que espera.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 03/08/2011
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