Das mulheres e seus aviões.
Aqueles e aquelas que dão azo e asas à liberdade do homem. Sem este fico sem chão, ou fico no chão. Avião teu, avião eu. Fui jovem, meu mirim.
Amei meu amor, amei 14-bis aquela mulher, aquela garota, amaste, amaram, amei sim.
Quiseram-me abrupto, sem podê-lo; fui um aprendiz de aviador, fui mestre e um isqueiro. Escolar e obreiro.
O meu aeroplano é avião à guarda dos teus manches em liberdade. Não sei convergir em outros, e na curva me encurvo.
Colocaram fogo nestas tuas pás? Enfeitiçaram-te a bobina do motor, nobre? Sua caixa preta é tão branca, vermelha a rodar incendiários cabelos pelo vento que espera.