Ilusão do destino

Era noite de exata serenidade
Solícita cujo negrume a lua clarear
Inexorável desenho multicolorido
Nos arredores da emoção a delinear.

Esperar, quando a esperança é tudo,
É como em berço esplêndido se deitar
Querendo que milagre dos anjos do céu
Caia quando pela vida o melhor é lutar

E a vigília inflexível repercute
No caminhar inevitável do amor
Quase ao romper da aurora a brilhar

As flores se abrem, já é Primavera?
O ilusório destino nas rosas se espraia
Como a chama do velho amor a lampejar.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 03/08/2011
Reeditado em 03/08/2011
Código do texto: T3136058
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