Chororô

Verte lágrima sentida

Não te intimidas

Nas fendas dos meus olhos

D'onde brotas

Há um veio

Que transborda vida

Há um coração sedento

De um amor árido

Sem vida

Escorre lágrima cadente

Lava a face sofrida

Por um amor distante

De um ser presente

Mas ausente

Na tua fonte infinita

Tu regas a esperança

De que um dia seques e

Pares de cair

Dos olhos meus

Luis Roggia
Enviado por Luis Roggia em 02/08/2011
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