PUNIDA PELO AMOR
Vejo a vida resumida em palavras...
Meu olhar perdeu a minha própria realidade,
Quando acreditei no amor, esse de atos,
De força, onde nada pode romper.
Lutei contra os fantasmas, contra as vontades,
Contra a solidão, contra o corpo vazio,
A voz sussurrando que tudo era pura ilusão.
Lutei pela sua verdade, pela sua existência,
Gritei seu nome em amor, aos quatro ventos.
Coloquei armadura, protegendo-me na luta
Mais dolorida que teria,
Com os mais próximos de meu coração.
Resisti a todas as risadas, todas as noites frias,
Buscando a fé, naquele sentimento que acreditei,
Quando, tantas vezes, me senti vulnerável,
Abalada pelo tempo...
Busquei-o, apenas para abraçar-me por segundos,
Quando meus ouvidos estavam cansados,
Queria o canto de ouvi-lo dizer:
"Te amo, mulher minha!"
Como, num tempo, ouvira, tantas vezes sem pedir.
Agora olho e vejo o chão mover-se,
Desejada de segurar sua mão, não o encontrei,
Uma decisão me negou, deixando-me num vão,
Vaguei...como se não passasse de uma página,
Meu mundo resumido em palavras.
Fui vendo seu registrar em dor
E, já tão cansada, fui resumida em loucura,
Tão esquecida que era apenas uma mulher,
Ouvi as palavras mais doloridas.
Julgada e punida...fui condenada...
Por não conseguir esquecer esse amor.
Adriana Leal
Vejo a vida resumida em palavras...
Meu olhar perdeu a minha própria realidade,
Quando acreditei no amor, esse de atos,
De força, onde nada pode romper.
Lutei contra os fantasmas, contra as vontades,
Contra a solidão, contra o corpo vazio,
A voz sussurrando que tudo era pura ilusão.
Lutei pela sua verdade, pela sua existência,
Gritei seu nome em amor, aos quatro ventos.
Coloquei armadura, protegendo-me na luta
Mais dolorida que teria,
Com os mais próximos de meu coração.
Resisti a todas as risadas, todas as noites frias,
Buscando a fé, naquele sentimento que acreditei,
Quando, tantas vezes, me senti vulnerável,
Abalada pelo tempo...
Busquei-o, apenas para abraçar-me por segundos,
Quando meus ouvidos estavam cansados,
Queria o canto de ouvi-lo dizer:
"Te amo, mulher minha!"
Como, num tempo, ouvira, tantas vezes sem pedir.
Agora olho e vejo o chão mover-se,
Desejada de segurar sua mão, não o encontrei,
Uma decisão me negou, deixando-me num vão,
Vaguei...como se não passasse de uma página,
Meu mundo resumido em palavras.
Fui vendo seu registrar em dor
E, já tão cansada, fui resumida em loucura,
Tão esquecida que era apenas uma mulher,
Ouvi as palavras mais doloridas.
Julgada e punida...fui condenada...
Por não conseguir esquecer esse amor.
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso