Depois do por do sol
 

Ali, diante do lindo entardecer,
fiz ver a mim que não fui eu...
O amor, eu fazia por merecer,
mas o meu amor ela não viveu...
 

A neblina anoiteceu meu dia,
como a névoa meu sonho de amor,
me vesti então de uma triste poesia,
como veste a tristeza no outono, a flor...
 

Ah! Eu desejaria flutuar num belo luar
e ir à lua, buscar traços de um carinho
as noites eternas iriam me encontrar
quem sabe nas estrelas do teu caminho...
 

Quiçá me veja em suas breves utopias,
e embora os sonhos vivifiquem a vida,
acredito que só existam estas alegrias,
se a lembrança deixa a alma comovida!

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Malgaxe
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 02/08/2011
Reeditado em 02/08/2011
Código do texto: T3134862
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