Loucura de amar...

(...) e o cansaço mental,

às vezes, tão desigual

brinca de peteca com

as nossas perspectivas

e possibilidades;

enrosca labirintos

num grito ainda são;

há tanta desilusão

na dor e emoção;

as decepções tomam

vultos enormes numa

tempestade individual;

a esperança pinta a dor

de brisa mansa e suave;

total emaranhado de

dúvidas e medos na

porta da insegurança;

soluça a criança que

nunca cresceu e os

sonhos ocupam

novamente os vãos

com plena sanidade na

loucura perfeita de amar.

Marisa de Medeiros