A AGONIA DAS FLORES
 

A ti ofereci flores, e o que fizestes?
Olhastes para elas com indiferença,
e ao recebê-las deste em troca
um ácido sorriso. Apenas isto.
 
Sequer percebestes que com as flores
dei-te também o meu coração.
Colocastes as flores num vaso qualquer
sem sequer as tratar com carinho.
 
O mesmo fizeste a mim
que te dei flores e fiquei sozinho.
Agora as flores definham no vaso,
à medida que o tempo passa,
e eu que esperava teu amor,
olho para as pétalas que caem.
 
As flores são sensíveis – como eu.
Esperava de ti afeto e atenção,
ao invés disso, esquecestes as flores
esquecestes de mim também. 

Enquanto passam as horas,
em silêncio observo o fim das flores
que agonizam e morrem.
Como eu estão morrendo
sem ter sequer um carinho teu.

 
*Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem prévia autorização.
Visite meu site onde o texto é acompanhado de fundo musical.

www.ramos.prosaeverso.net
http://www.avspe.eti.br 
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
  
Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 31/07/2011
Reeditado em 31/07/2011
Código do texto: T3129948
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.