Alma de poeta

Minh’alma é acesa chama
Que busca e não encontra
Firmeza em quem não ama.

Tudo é inacabado, o que mais
Azucrina é a imperfeição,
O deslumbre da noite, o injusto
Conformismo, a escuridão.

A dor já não me assombra
Dela tudo já falei e ninguém
Me alcançou... Inútil e silencioso
Foi tudo ao falar quem sou.

Porém, se me facultasse a aflição
Que nesta alma choraminga dizer,
Não lacrimejaria como hoje,
Eu viveria apenas por viver!
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 30/07/2011
Reeditado em 31/07/2011
Código do texto: T3128032
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