Náufragos do Amor
Submersa a esperança na escuridão do medo
Sobram tristeza e agonia para as almas aflitas
Vidas sem nexo, navegantes perdidas do amor
Pobres náufragos ignorados nas valas da dor
Clamores lançados no infinito ecoam na noite
Inúteis súplicas em busca do necessário alento
Entediados leitos vazios de lágrimas molhados
Descarte dos prematuros sonhos derrotados
Sussurram nas janelas o som das folhas mortas
Apagam-se as estrelas diante das frias trevas
Infindáveis madrugadas onde a dor faz morada
Densos pesadelos multiplicadores da melancolia
Mesclam-se no pranto em silêncio derramado
Desbotados retratos dos amores derrotados
(Ana Stoppa)
Submersa a esperança na escuridão do medo
Sobram tristeza e agonia para as almas aflitas
Vidas sem nexo, navegantes perdidas do amor
Pobres náufragos ignorados nas valas da dor
Clamores lançados no infinito ecoam na noite
Inúteis súplicas em busca do necessário alento
Entediados leitos vazios de lágrimas molhados
Descarte dos prematuros sonhos derrotados
Sussurram nas janelas o som das folhas mortas
Apagam-se as estrelas diante das frias trevas
Infindáveis madrugadas onde a dor faz morada
Densos pesadelos multiplicadores da melancolia
Mesclam-se no pranto em silêncio derramado
Desbotados retratos dos amores derrotados
(Ana Stoppa)