Ao Caminhar do Luar

Em meio a sonatas, sonetos,

Ilhas e êxodos sublimes,

Escreveu-se a fantasia unilírica

Concentrada em gametas divagantes

Como estrelas viajantes do destino!

Por dialetos literários,

A fragrância impregnou o papel

Revelando em translações

O sabor da água, da uva divina

Mencionando a centelha

Uma seresta ao caminhar do luar!

Sorvido pela paz da brisa,

Adentro pelas ilusões

Sem limites para sonhar,

Deixo-me navegar pela voz aveludada

Nítida em cada conta destes arcanos versos livres!

Na varanda, rubras flores colorem,

Anunciam virtudes prosaicas

Planando entre os tecidos

Que esculpem em detalhes,

Toda melodia interpretada no amor,

Eleito n’alma, composto ao gosto do coração!

Auber Fioravante Júnior

26/07/2011

Porto Alegre - RS