DEBAIXO DO IPÊ AMARELO
Meu amor e eu, alí estávamos,
junto à sombra do ipê amarelo,
entre beijos e afagos, ficamos,
entre juras de um amor singelo.
Apreciando o canto dos pássaros,
ao vento que acariciava os rostos.
Nas asas dos braços, em amparos
de nossos corpos tão sobrepostos.
Falávamos de amor e aventuras;
da força que nos faz invencíveis
na felicidade do amor e ternuras
em nossos corações, tão visíveis.
União que nos faz sermos um só
como nota de uma linda canção,
convertendo nossas dores em pó
e vertendo lágrimas de comoção.
Meu ser em teu ser se fez verdade
na sutileza do amor que nos refaz
aos olhos divinos, nossa afinidade,
na realidade de um sonho de paz.
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®
Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 29 de julho de 2011.
INTERAÇÕES:
Debaixo do ipê amarelo,
Eu encontrei o meu amor
Num dia de chuva tão belo
Ele me beijou com ardor.
Amor,emoção,ternura
E carinho tão singelo...
Meu amor tu foste doçura,
Debaixo do ipê amarelo.
(Alga Marinha)
Grato pela belíssima interação, Alga. Fico feliz por estes versos tão belos, querida poetisa.
Sob as flores do ipê amarelo
numa paixão verdadeira
dizem que é como seus lábios
jamais tocam na poeira.
Dos nossos beijos de amor
nas flores de fim de inverno
pôde, um dia, o ipê morrer
Mas, nosso amor será eterno.
(sergiomarcio)
Caro poeta e amigo, sergiomarcio, agradeço-te pela belíssima interação. Fico feliz por emprestar-me os teus belos versos.
SOB O PÉ DE IPÊ
Sob a sombra do pé de Ipê!
Com lindas flores amarelas,
Estávamos nós, eu e você,
Deitados em flores tão belas.
Na tarde de sol de agosto,
Entre murmúrios de amor,
De repente o vento soprou,
E assim nos cobriu de flor.
Foi ali que tudo aconteceu,
E a nossa louca paixão,
Explodiu em larvas quentes,
Como se fosse um vulcão.
(Ignez Freitas)
Caríssima amiga e poetisa, Ignez Freitas, agradeço-te pela belíssima interação em tão belos versos.
Sob a sombra do ipê amarelo
estávamos ela e eu num dia tão belo.
A paz reinava no coração
ao pé daquele natural caramanchão.
Ela pegou na minha mão
e foi assim que ficamos unidos
naquele longinquo ido...
Nada depois disso importou depois
daquele ano de 1962.
(Luciana Vettorazzo Cappelli)
Belíssimos versos, querida amiga Luciana! Um sentimento de sublimidade e nostalgia que te traz à lembrança o amor. Obrigado por emprestares os teus versos. Abraços.
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Um Amor Puro - Djavan
http://www.youtube.com/watch?v=q7YfbwM1rGo
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